O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu cancelar a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato, podendo afetar diretamente o cenário da eleição presidencial da República em 2022. Isso porque a decisão deixa Lula sem condenação e, portanto, atende à elegibilidade da Lei da Ficha Limpa. A resposta à decisão foi rapidamente vista nas redes sociais, e representantes da esquerda e da direita expressaram suas opiniões. Entre eles, estão alguns possíveis candidatos à presidência em 2022, como Ciro Gomes, João Doria e até Luciano Huck. Só com a publicação deste artigo é que Marina Silva, Rodrigo Maia e Sergio Moro apareceram na Internet.
Veja os posicionamentos de cada um:
Sobre a decisão do ministro Fachin, veja o que sempre tentei avisar ao Brasil. pic.twitter.com/5tOwb4PqHA
— Ciro Gomes (@cirogomes) March 8, 2021
Quando tudo vira briga política, acaba ferida a democracia. Não me cabe comentar a decisão jurídica de Fachin. Respeitando-a, lamento q alguns pensem encontrar o futuro olhando para o passado, e q outros queiram reviver 2018, que nos jogou nesse fosso social, econômico e político
— Eduardo Leite (@EduardoLeite_) March 9, 2021
Há muitos anos, venho sublinhando que esses processos contra o ex-presidente Lula jamais poderiam ter sido julgados em Curitiba. Incompetência processual que pode e deve ser reconhecida a qualquer tempo. Vitória da Constituição. Como ex-magistrado federal, fico muito feliz.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) March 8, 2021
Com 3 anos de atraso, Fachin anula condenações de Lula. A farsa que elegeu Bolsonaro está desmontada. Ganha a democracia. Parabéns @LulaOficial!
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) March 8, 2021
A impunidade vai avançando. https://t.co/HprsTNf7f0
— João Amoêdo (@joaodamoedo) March 8, 2021
Bolsonaristas radicais propagam a ideia de que ser contrário ao presidente é ser favorável a Lula, e vice-versa. A polarização favorece os extremistas, que destroem o país. O Brasil é muito maior do que Lula e Bolsonaro.
— João Doria (@jdoriajr) March 9, 2021
No Brasil, o futuro é duvidoso e o passado é incerto. Na democracia, a Corte Suprema tem a última palavra na Justiça. É respeitar a decisão do STF e refletir com equilíbrio sobre o momento e o que vem pela frente. Mas uma coisa é fato: figurinha repetida não completa álbum.
— Luciano Huck (@LucianoHuck) March 8, 2021
Os extremos comemoram, pois se nutrem um do outro. A ruptura da liga social brasileira avança. Mais que nunca o povo de bem terá que apontar o caminho para pacificar esse país.
— Henrique Mandetta (@mandetta) March 8, 2021