O governador do Estado de São Paulo, João Doria, reconheceu a possibilidade de se candidatar à reeleição e desistiu do sonho de ser Presidente da República. Logo após o ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, decidir pela abolição da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorreu um giro político. Dessa forma, o PT retirou seus direitos políticos e naturalmente se tornou um apoiador do planalto, destruindo o arranjo de 2022. “Diante desse novo quadro da política brasileira, o governador do estado não deve abrir mão de nada.” É a primeira vez que Tucano reconhece explicitamente essa hipótese.
Desde que rompeu com o Jair Bolsonaro (apartidário), Doria se candidatou à presidência, apostando que a vacinação (e o investimento no CoronaVac) lhe trarão capital político. Em janeiro, quando a primeira vacina do Brasil foi usada em São Paulo, Brasil, o otimismo continuou a prevalecer, chamando a atenção para a pressão política causada por medidas mais rígidas de combate à pandemia do corona vírus. Nas últimas pesquisas sobre as eleições de 2022, o tucano parece estar em desvantagem porque este tem a melhor avaliação possível para o segundo turno.
O PSDB planeja fazer uma prévia da campanha presidencial em outubro do ano que antecede a eleição. Doria afirmou que acha que as legendas podem até apoiar outro candidato em 2022 – além de Paulistano (governador do Rio Grande do Sul), Eduardo Leite também é considerado Potenciais candidatos tucanos. No nível estadual, as preliminares serão realizadas há um mês. A diretoria do PSDB em São Paulo se reunirá na próxima semana para dar início aos trâmites do estado, mas segundo governantes Tucano, a ideia é uma resolução que garanta que caso o governador opte pela reeleição, sua cadeira seja garantida sem que ele tenha que obedecer a disputas.
*Com informações da Agência Estado